Claro que viajar é SEMPRE maravilhoso, mas Nova York teve um gostinho especial para mim!
Tenho impressão de que é porque passamos a infância e adolescência assistindo clássicos que se passam nesse lugar! Cresci vendo “Esqueceram de mim”, “Friends”, “Sex and The City”, “How I Met Your Mother”, então quando cheguei em NY mal podia conter a emoção! Não foi apenas uma vez que sentei no meio fio e chorei, só de olhar para aquele lugar!
Os prédios, as ruas, mesmo o metrô, tudo me parecia mágico!
Foi tão sensacional que no ano seguinte a primeira passada por lá, dei um jeito de ir de novo!
É uma viagem que, na minha opinião, todo mundo tem que fazer! Dá para fazer com muita grana (lógico), ou com orçamento mais modesto! Na primeira vez que fui, o dinheiro era curto e estava contadinho, achei que ia conseguir aproveitar pouco. Ledo engano! Nova York é o tipo de lugar que se você quiser passar um dia inteiro sem gastar um tostão, dá!
O simples fato de sair e andar (andar, andar e andar) por aquelas ruas, já é demais!
As avenidas principais, os bairros mais típicos como West Village, o Central Park, são pontos que você vai visitar sem gastar ada e em todo canto haverá uma boa foto! Para mim a visita ao Museu do Memorial do 11 de Setembro é um passeio que você deve priorizar!
Muitos acreditam tratar-se de um passeio com sofrimento e tragédia, não é! O museu lembra sim cada detalhe do ataque terrorista que os Estados Unidos sofreram, no entanto te faz entender muito do patriotismo e do motivo deles terem se fechado tanto depois do ocorrido! É arrepiante!
A seguir, dicas dessa cidade fantástica:
NOVA YORK
TIMES SQUARE
Guarde bem esse endereço: Broadway com Sétima Avenida, super conhecido no planeta como Times Square. Trata-se de um dos pontos do mapa mais visitados DO MUNDO. Quando você estiver em Nova York, é imprescindível que você passe por aí pelo menos umas 5 vezes. Assim como eu, acredito que você (se ainda não foi a NY) já deve ter visto a Times Square em filmes, revistas, seriados ou em reportagens na TV, inúmeras vezes. Mas a sensação de estar ali ao vivo e a corres é surreal! São tantos letreiros luminosos, tanta gente, tanta informação e ver isso tudo é tão incrível. Visite a Times Square de manhã e tome seu café em uma das inúmeras Starbucks que tem em cada esquina, e sinta-se dentro dos seus filmes favoritos… vá na hora do almoço, passeie à tarde, volte à noite para jantar ou de madrugada, pra conferir que o lugar NUNCA para mesmo. Faça compras na Zara, Mac, Sephora, H&M, American Eagle, assista a pelo menos um dos espetáculos incríveis que só a Broadway produz. Aliás, seria muito injusto da minha parte deixar essa dica apenas como parte integrante das dicas sobre a Times Square, assim despercebida, como se não fosse muito mais que isso. Sendo assim, a segunda dica é:
MUSICAIS DA BROADWAY
Escolha um e simplesmente vá. Nada é tão tradicional em NY como os espetáculos da Broadway. São dezenas de produções e escolher uma delas não é tarefa tão fácil como possa parecer. Alguns títulos estão em cartaz há anos, como O Rei Leão, Wicked, O Fantasma da Ópera, Mamma Mia, Les Miserables. Algumas produções mais recentes, como Aladdin arrebatam corações e fazem um sucesso estrondoso. Os espetáculos são tão incríveis, que quem gosta mesmo, chega a ir em um por noite, durante a viagem. Mas também, haja dinheiro. Não se trata, definitivamente de um programa econômico. Enfim… o dinheiro investido vale à pena, mas existe também uma dica que pode te ajudar a economizar bastante: o ponto de vendas da TKTS, que vende ingressos com descontos para os espetáculos que vão acontecer no dia em que você estiver comprando. Ou seja, numa dessa, pode ser que role um ótimo desconto. Aliás, outra dica: esse ponto da TKTS da Times Square costuma estar sempre bem cheio de gente. No Brooklyn, bem perto da Jay St – Metro Tech Station do Metrô ou em Manhattan mesmo, muito perto da Brooklyn Bridge, na South Street Seaport, você encontra pontos de vendas da TKTS com muito menos fila do que na Times Square. Aliás, e por falar em Brooklyn Bridge, a próxima dica é lá mesmo… é pra lá que a gente vai.
BROOKLYN BRIDGE
Consagrada pelos fãs de Sex and the City, como o local marcado para a reconciliação de Miranda e Steve passou a ser uma das maiores referências para a Brooklyn Bridge. Mas isso foi só depois de 2008, ano em que a cena foi ao ar… Antes disso, a Brooklyn Bridge era apenas” uma das maiores pontes suspensas do mundo. Inaugurada em 1883, ela faz a ligação entre Manhattan e o distrito do Brooklyn, sobre o East River. O lugar está sempre lotado e
quando você for atravessar a ponte, tome muito cuidado para não invadir a ciclofaixa. Os ciclistas odeiam os visitantes desavisados e reclamam mesmo os seus direitos adquiridos de trânsito exclusivo nesta via. São quase 2 km de extensão, mas vai por mim: vale à pena cada metro caminhado. Adquira sua garrafinha de água e vá… vá devagar, pare, tire fotos, muitas fotos, curta a vista de Manhattan, do Brooklyn, da Manhattan Bridge, que vai estar
à sua esquerda (pra quem vai a partir de Manhattan). Ela é perfeita para fotos ao pôr do sol. E já que estamos falando de vistas incríveis de Nova York, vamos a próxima dica.
TOP OF THE ROCK
Uma cidade como Nova York merece, aliás, precisa ser vista DE CIMA. A quantidade de buildings, de Sky scrapers (arranha-céus) é enorme. Cada um mais lindo do que o outro. Por isso, admirar a paisagem do alto, de algum ponto muito panorâmico se tornou um programa clássico em Nova York. E os clássicos estão com a razão! Uma das minhas vistas favoritas na cidade é a partir do Top of the Rock. Ele fica no GE Building, um dos arranha-céus mais
altos do mundo, que por sua vez, faz parte do complexo do Rockfeller Center. A vista de lá é surreal, e abrange o Central Park, o Rio Hudson, o Empire State Building (que já foi e ainda é considerado um excelente local para se ver NY de cima – só que o Top of the Rock é muito mais bonito). Se for possível planejar dia e hora da visita, melhor. Isso porque os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pela internet e assim, você evita filas!
GROUND ZERO
Um dos locais que mais me emocionaram em NY, seja pela simbologia, seja pela energia ali presente foi o Ground Zero (ou Marco Zero), o antigo local onde ficavam as torres gêmeas, destruídas no ataque do 11 de Setembro. O silêncio do lugar chega a ser dramático! No lugar das torres, dois lagos (ou piscinas gigantes) com uma área de pouco mais de 4 mil metros quadrados cada uma, que criam uma finíssima queda d’água de quase 10 metros de altura, a maior queda artificial da América do Norte. No parapeito, estão escritos em bronze os nomes das 2.983 pessoas que morreram nos ataques em Nova York, e dos falecidos no Pentágono e na Pensilvânia no mesmo dia, além dos mortos no primeiro atentado contra o World Trade Center, em 1993. É um lugar de muita paz e que inspira reflexão. Além do memorial, a visita ao museu 9/11 é um programa imperdível. Triste, muito triste, mas imperdível, que reúne um acervo impressionante da tragédia que impactou tanto o mundo.
GRAND CENTRAL TERMINAL
Tem gente que fala Grand Central Terminal, tem gente que troca o “Terminal” por “Station”, e tem a maioria das pessoas que simplesmente o tratam por “Grand Central” (é mais íntimo). O nome importa muito pouco, mas sim o lugar!
Um dos locais mais visitados e lindos de Nova York, o que não deixa de causar um certo espanto, afinal, o que pode uma estação (aliás, terminal, já que por alí não passa nenhum trem, eles só chegam ou saem) ter de tão especial para ostentar essa fama toda?
O Grand Central foi inaugurado no ano de 1913, ou seja, já é um respeitável senhor centenário. É considerado o maior terminal ferroviário do mundo, com 44 plataformas distribuídas em 2 níveis. São ao todo 67 linhas, 26 no nível inferior e 41 linhas, no nível superior. Até aí tá tudo certo, números que impressionam e justificam o tamanho enorme. Mas a partir daí, tudo o que eu vou te contar, são coisas que não tem nada a ver com um “terminal ferroviário”, e que fazem do Grand Central um lugar imperdível para você conhecer em NY.
Pra começar, dois restaurantes sensacionais: o Cipriani Dolci, italiano e o Grand Central Oyster, de gastronomia internacional, ambos com certificados de excelência do Trip Advisor. E pra sobremesa, tem uma unidade da Magnolia Bakery, a doceria mais famosa e com os melhores cupcakes de NY (aliás, a Magnolia Bakery merece uma dica inteira só pra ela). Sabe o que mais virou atração no Grand Central? Uma Apple Store. Linda!!! Mas fique atento, a loja ficou conhecida como Apple Store 24 horas, mas não é mais. É bom consultar sempre o horário de funcionamento no site da Apple. Além disso, o Grand Central tem um hall central…. que é uma das coisas mais lindas do mundo! Grandioso, imponente… E os lustres? Quando estiver por lá, fique atento a todos os detalhes… E pra terminar, não deixe de conhecer a Whispering Gallery (ou Galeria do Sussurro)… Fica na praça de alimentação, perto do restaurante Oyster. Ali tem uns os arcos de cerâmica que fazem com que um sussurro do outro lado da galeria soe em alto e bom som do lado onde você está. Para fazer o teste, precisa de 2 pessoas, uma de cada lado da galeria, sussurrando para a parede. É mais ou menos o mesmo processo que acontece na Catedral de Brasília (e pelo mesmo motivo).
ROOFTOP BARS
Você já deve ter ouvido falar em rooftops… Não?! Os rooftops nada mais são que os terraços dos edifícios. Aqui no Brasil, a moda ainda não pegou prá valer, mas em muitas cidades do mundo, frequentar os rooftops é um programa delicioso, especialmente quando as temperaturas sobem, normalmente na primavera e verão, e principalmente no final de tarde e à noite. Nova York tem rooftops com bares e vistas incríveis. Muitos deles funcionam em hotéis e já ganharam fama mundial.
A lista de indicações pode ser interminável, mas vou resumir em 3: o The Roof Garden, uma área ampla no terraço do Metropolitan Museum of Art (esse não funciona até tarde não, mas vale a pena uma visitinha). O Empire Rooftop que fica no alto do Hotel Empire. E o Cantina Rooftop, suuper mexicano é bárbaro.
BRUNCH
Dos rooftops para os brunchs. Brunch é a mistura de breakfast (café da manhã) com almoço (lunch). Juntando os dois, deu “brunch”. É aquele café da manhã tardio, que você não sabe bem que papel ele ocupa do seu cardápio diário. O significado dele nessa altura, é o que menos importa. Fato é que o melhor dia para um brunch decente, por razões óbvias, é o domingo. E fazer um brunch em Nova York se tornou um programa super legal, praticamente um clássico da cidade. Vários restaurantes montaram cardápios especiais para o momento. E para saber os melhores lugares da temporada, uma simples googlada resolve a vida.
SOHO
O SoHo, assim mesmo, com o “H” maiúsculo (que é a forma reduzida de South of Houston*), é um bairro muito charmoso, popular entre os jovens, gente que curte moda e agito, que fica na parte sul de Manhattan. As ruas de paralelepípedos deixam o SoHo com aquele ar encantador de cidade antiga. É tão lindinho, mas tão lindinho que é super comum ser locação de filmes e seriados. Por isso, não se surpreenda se você estiver passeando por lá e de repente der de cara com uma rua ou uma área interditada para filmagens. É uma região muito segura e um bairro muito tradicional para compras (quase nunca com bons preços), tem lojas descoladíssimas e também de grife, muitas daquelas super famosas em todo o mundo. É um lugar onde também onde se come muito bem. Tem uma vida noturna bastante movimentada. A maioria dos bares fica na Bleecker Street, perfeita para caminhar à noite e relaxar, bebendo um bom drink e ouvindo música ao vivo.
*Uma curiosidade que pega quase todo mundo. O “Houston” de SoHo se pronuncia “ráuston” e não “riuston”, como a cidade. Se você quiser impressionar, não se esqueça desse detalhe.
OUTLETS
Pra quem curte boas compras em viagens, não há como ir para Nova York e não atravessar a fronteira com o estado de New Jersey, para conhecer (e gastar) nos outlets. Os dois mais famosos são o Woodbury Common Premium Outlets e o Jersey Gardens. O primeiro fica a 1h15 aproximadamente de Manhattan e o segundo, uns 40 minutos. No Woodbury, as lojas de grifes se espalham em blocos horizontais, vários, como se fossem uma cidadezinha. Não há corredores, mas ruas a céu aberto. É um local bem agradável. E no caminho você cruza a linha da fronteira com o estado de New Jersey duas vezes, ou seja, no fim das contas, ele fica no estado de Nova York mesmo. (Já já você vai entender porque eu digo isso).
Já o Jersey Gardens é um shopping normal, digo fechado, com um monte de lojas que funcionam como outlets das marcas famosas. Ele é menor que o Woodbury, mas é mais perto de NY. E o fato de ser um prédio fechado facilita demais as compras na época do inverno ou se estiver chovendo. Outra vantagem do Jersey Gardens é que ele fica no estado de Nova Jersey e em NJ não existe sales tax para vestuário e calçados. Isso significa que os preços são ainda menores.
MAGNOLIA BAKERY
A doceria mais famosa de NY há 20 anos, especializada em cupcakes Magnolia Bakery ganhou fama (e muito amor) dos fãs da série Sex and the City, por fazer parte do cotidiano de Carrie Bradshaw, a personagem de Sarah Jessica Parker na série. E uma coisa eu posso assegurar: se os cupcakes não forem os melhores do mundo, não me digam onde eles ficam, porque eu não posso deter esta informação! O fato é que se você gosta de um docinho (ou assistia Sex and The City), você precisa visitar a Magnolia Bakery da Bleecker Street, a mais antiga e a primeira loja da rede. Ela é toda decorada em tons pastel, super aconchegante, embora esteja sempre lotada de turistas, inclusive com filas do lado de fora. O cupcake mais popular de todos e também meu favorito é o Red Velvet, que tem esse nome por causa da cor vermelha do bolinho. Eles conseguem essa cor fazendo uma mistura meio maluca de ingredientes, mas no fim, fica bem gostoso. O sabor de chocolate é muito suave, não é aquele sabor típico dos bolos de chocolate. É divino!