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Exceções

Chamo de “exceção” qualquer alimento ou quantidade que não estava programada para naquele determinado momento. Portanto um chocolate, por exemplo, pode não ser uma exceção e uma quantidade enorme de ovos, sim. O que determina a exceção é o fato daquela ingestão não ter sido considerada no ato de programar a estratégia alimentar.

Se ao esquematizar o plano alimentar de um paciente, eu “encaixar” um cachorro-quente ou duas bolas de sorvete em certa ocasião, isso estará PROGRAMADO, ou seja, certamente ao orientá-lo já terei calculado um método de compensação (falarei sobre isso em posts futuros).

No caso da exceção é diferente. Compreende-se que aquela pessoa comeu algo que não contabilizamos e que está fora de sua rotina. Aqui fica então a primeira dica: algo que acontece TODA SEMANA não é exceção, é regra!

Penso que só deveriam comer algo muito fora do planejado aqueles que não são acometidos por doenças fortemente comprometidas pela alimentação. Por isso principalmente diabéticos, resistentes à insulina e acometidos por doenças autoimunes graves, não entram no que direi a seguir.

Para entender se fazer exceções é uma boa no seu caso, analise como se sente durante e depois. Se comer algo em caráter de exceção te faz chorar e se remoer em culpa, melhor seria evitar e se concentrar totalmente na terapia (que é como se trata isso).

Tenha em mente: NÃO É NORMAL SE SENTIR UM LIXO APÓS COMER ALGO SABOROSO.

Também vale a pena fazer poucas exceções aqueles que estão em processo de emagrecimento. Quanto mais exceções acontecerem, mais tempo levará para o resultado desejado, o que acaba desanimando o sujeito e fazendo-o desistir de tudo!

A frequência depende do objetivo e da necessidade de cada um. Há quem se dê muito bem fazendo uma exceção a cada 10-15 dias e quem funcione melhor quando faz bem menos.

Descobrir como isso funciona para o seu caso e principalmente estar aberto a mudanças ao longo do trabalho é essencial para um bom resultado. Por isso um nutricionista consciente considera o fator comportamental na base da prescrição técnica e trabalha em conjunto com o psicólogo e psiquiatra (quando necessário).

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